sábado, 17 de junho de 2023

QUE TEMPO É ESTE?

Não é tempo de chover, mas, ao menos um pouco, tem acontecido. Ou menos que isso: só tempo nublado, um céu cinza formando a quase inteira abóbada por sobre tudo, sem chuva.

Calor e frio se alternam. Os bichos melhor sabem o que é. Vejo em suas reações.

Dá certa tristeza quando é assim. A chuva e suas decorrências nos levam a um certo recolhimento.


Pequeno, mas possível. E suficiente. Mínimo, humilde, adequado. Este bloguinho de nome curioso -
Só Um Transeunte -, o qual se quer simples e de bom uso, é administrado por Webston Moura, que é Tecnólogo de Frutos Tropicais, cronista e poeta.

quinta-feira, 15 de junho de 2023

Valeu, Schiavon!




Revoluções Por Minuto - RPM, uma das bandas da minha adolescência, ali pelo meio dos anos 1980. Seu tecladista, que dava marca especial ao empreendimento, era o Luiz Schiavon.

Ele partiu, hoje.

Das músicas daquele tempo, "Naja", que bem ressalta porque Schiavon era, ao menos, metade da banda.

Foi, e continuará sendo emocionante, ouvir Schiavon e o RPM.

Valeu, Schiavon!



[O vídeo veio lá do canal RPM official - https://www.youtube.com/channel/UCmqQegS7mOQIYDcpwyIfcHQ]


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quarta-feira, 14 de junho de 2023

Delícia!

Disse um poeta:

"Naquela Tarde de Outono
havia um sol esplêndido
em Chang'an.
Que delícia!"[1]

Tarde que lhe coube viver. Refiro-me à sua (individual) percepção. Vivência dele que a sua palavra traz através do poema. E ele diz "Delícia!", como quem, lembrando a tarde, se enche de alegria, alegria tendo vivido. E um(leitor)a atento(a) e sensível para lá se transporta. O poder da palavra. Digo eu: delícia!

E Chang'an, aonde fica?

Na China. Nalgum lugar da China.

______________
Nota:
1. Do poema "Bêbado de Sol", do poeta Chinês Yi Sha [Vejá lá: https://www.arquitrave.com/Yi-Sha.html



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UM INSTANTE

Não se sabe a medida de um instante. Não se convenciona medir tal "coisa" numa escala. Por um entendimento geral e tácito, sabemos ser um momento breve, simples e rápido, nada demasiado ou demorado.

Porém, de um em um, forjam-se as horas, os dias, as semanas e todo o volume de tempo como o sabemos. Todavia, nem sempre podemos nos dizer atentos ao instante presente. Muitas vezes, estamos no passado ou no futuro. Nossos desejos e necessidades nos turvam. E, assim, perdemos os instantes (presentes), lugar aonde estamos agora.



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UM SARUÊ




Noite dessas, não muito tarde, abri a porta que dá para a área de serviço e lá estava um gambá saruê comendo o que restou da ração dos gatos. Já aconteceu isso antes, mas fazia tempo que eu não os via por aqui.

Animal silvestre, se anda pela cidade em busca de comida, isso se deve, ao menos em parte - boa parte! -, à depredação ambiental que ofende e destrói seu habitat. Depredação que o ser humano pratica.

Ninguém, entretanto, se assuste, caso venha a dar de cara com um saruê. Trata-se de um bicho arisco, mas manso. Sua reação diante de nós, é mais de medo mesmo, ele teme humanos. Todavia, mal não lhe devemos fazer.



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CIDADE SUJA

Atualmente, onde moro, nesta cidade um tanto abandonada, as ruas estão sujas. Mato, lixo, lama, enfim, descuido. Menos por conta das pessoas, mais porque o atual prefeito e seu secretário de obras não ligam mesmo.

Penso, pois, nos motivos. E não consigo imaginar porque alguém, sendo prefeito, consegue ignorar a sujeira das ruas, ainda mais quando as pessoas denunciam, postam vídeos nas redes sociais, enfim, se mobilizam quanto podem para tentar mudar a situação.

Que fazer?

Esperar.

Ano que vem, ano de campanha eleitoral, tudo isso virá como revolta. E os que agora mandam, há de perder as eleições.



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segunda-feira, 12 de junho de 2023

MONICA IOZZI CANTANDO MÚSICA DE BELCHIOR




Foi em 12 de julho de 2017, no programa Conversa com Bial, da Rede Globo. O vídeo aqui é uma reprodução do que ela postou em seu perfil no Instagram.


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sábado, 10 de junho de 2023

Aluá


Meio do ano, junho, mês de significado, especialmente para o Nordeste Brasileiro. Diz-se tempo de festas, as juninas, "Viva São João!". Alegria. E, também, incômodos alguns, como o barulho de fogos.

Nos meus 12 anos, cursando a 5 ª Série, participei de uma quadrilha. Meninos, meninas, todos meio tímidos, mas alegres.

Ensaiamos um tempão, e, enfim, chegou o dia da apresentação. Fizemos bonito! Foi divertido.

Porém, para além da dança, havia as comidas. Bolo de milho, pé-de-moleque, um monte de coisas boas. E uma bebida: aluá. Foi a primeira vez que me senti embriagado. Ao terminar tudo, fui pra casa debaixo de um sol forte, mas, conforme o meu estado, muito agradável. O aluá é gostoso!

Viva o aluá!


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Ausência


Ausência. Procurar e não encontrar, exceto as marcas daquilo que "deveria estar" em determinado lugar, mas já não se encontra.

Ausência dada/sinalizada por uma cadeira, por exemplo. Aonde está quem nela se sentava?

Vivemos cercados destas faltas, lacunas, vazios que, muito ou pouco, nos doem.

Em particular, sinto falta da cidade que outrora foi e que agora já não mais é. Não que tudo da cidade de agora me desagrade, mas, verdade, seja dita: a agonia é o que, hoje, marca a paisagem. Agonia da pressa, do desencontro, da falta de tempo, do barulho, dos beberrões, enfim, é isso. Como diz a música, "Eu me sinto um estrangeiro / Passageiro de algum trem / Que não passa por aqui / Que não passa de ilusão" (Engenheiros do Hawai).

Ausência.

Mas, sou só um transeunte, "nuvem passageira", como você, leitor ou leitora!

Sigamos!




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segunda-feira, 13 de março de 2023

UM AMBIENTE BROTHER LOUIE



Ouvindo "Brother Louie", da dupla alemã Modern Talking, imagino algum lugar em que um garota de videoclip aparece e some, fazendo um jogo de sedução, um brinquedo de se viver, sem maiores afetações. Já fomos assim, culturalmente falando. Já fomos esses brinquedos e essas brincadeiras onde não necessitávamos de tanta "seriedade" para defender esta ou aquela ideia. Brother Louie, agora sem aspas, é uma canção por demais simples, pop, do tipo que se escuta por aí, na rua, ou descansando no quarto, tomando banho....

E é disso que sinto falta. Digo: de um mundo menos complicado e menos competitivo, onde não tenha que fazer tanta "ginástica" nas relações interpessoais.

Ok, Brother Louie?



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Untitled

Untitled, sem título, sem nome. É como, às vezes, vejo "nomeadas" certas pinturas, em verdade, muitas. De certo modo, incomoda-me não terem nomes, mesmo que vagos. É como se, não havendo nomeação, houvesse silêncio, silêncio como falta, lacuna, algo suspenso, algo que se vai saber, mas não se sabe. Talvez tudo isto porque gosto de palavras e designações.

Aqui, contudo, lembro-me de um texto que dizia que as coisas, em si, não têm nomes. Nós, humanos, é que, por necessidade, damos-lhes nomes e classificações. E nos enganamos ao achar que os nomes são mais importantes que as coisas.


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