sábado, 19 de novembro de 2022

FAZER NADA


Às vezes, o que uma pessoa precisa, é deitar-se no escuro e deixar o tempo passar, pousar sobre a cama o corpo e a mente, como se jogasse à margem duma estrada a carga excessiva que lhe põe dor aos ombros. Isto significa fazer nada. O nada é, em boa parte, um grande remédio. E é quase sempre muito disponível, assim queiramos.

Por exemplo: fazer silêncio, é uma forma de compor o nada, ou seja, de dar ausência de voz, acatar o silêncio. Outra forma de fazer nada: ler poesia. Ou curtir Wynton Marsalis.

Mas, não só. Vem-me da infância uma das mais belas formas de se fazer nada, que era andar de bicicleta. Sou muito grato a quem inventou esse meio de transporte, pois, antes de qualquer coisa, a função da bicicleta é ser mágica, lúdica.

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Pequeno, mas possível. E suficiente. Mínimo, humilde, adequado. Este bloguinho de nome curioso - Só Um Transeunte -, o qual se quer simples e de bom uso, é administrado por Webston Moura, que é Tecnólogo de Frutos Tropicais e poeta.

SAIR POR AÍ DE MADRUGADA


Confesso que gostaria de sair por aí de madrugada, a pé, para gastar umas duas horas andando pela cidade. Não em todos os dias, mas ao menos uma vez por mês. E isso não tem a ver com algum tipo de divertimento, curtição, aventura amorosa ou ilícita mesmo. Seria uma caminhada contemplativa, em silêncio, sozinho, entrando numa rua, saindo noutra, parando um pouco numa praça, sentindo a noite mais profunda.

Claro, nestes tempos em que vivemos, isso realmente não é possível. Ao menos sem se arriscar a topar com alguma coisa indesejável. E a própria sensação de que algo nocivo pode estar por aí, faz-me desistir da ideia.

Saiba o brasileiro geral que não são apenas as cidades grandes que guardam perigos. Nós, destas lonjuras Brasil adentro, que antes podíamos andar despreocupados, já não contamos com a mesma sorte.

Nossas cidades todas acabaram se tornando, um pouco ao menos, as Gothan City deste século XXI. Sem Batman que dê jeito, obviamente.


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Blog

Lembro-me dos primeiros blogs, uma novidade a qual não percebi como potencial logo de início.

Em seguida, muita gente passou a fazer uso. Até a chegada de redes sociais como Orkut e Facebook, quando o ato de blogar (postar) migrou para lá.

Ainda assim, sempre mantive meu gosto por esta forma (blog) de atuar na web. E sei que outros mais a mantém.

Sigamos, então, em frente!


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