quarta-feira, 14 de junho de 2023

Delícia!

Disse um poeta:

"Naquela Tarde de Outono
havia um sol esplêndido
em Chang'an.
Que delícia!"[1]

Tarde que lhe coube viver. Refiro-me à sua (individual) percepção. Vivência dele que a sua palavra traz através do poema. E ele diz "Delícia!", como quem, lembrando a tarde, se enche de alegria, alegria tendo vivido. E um(leitor)a atento(a) e sensível para lá se transporta. O poder da palavra. Digo eu: delícia!

E Chang'an, aonde fica?

Na China. Nalgum lugar da China.

______________
Nota:
1. Do poema "Bêbado de Sol", do poeta Chinês Yi Sha [Vejá lá: https://www.arquitrave.com/Yi-Sha.html



Pequeno, mas possível. E suficiente. Mínimo, humilde, adequado. Este bloguinho de nome curioso -
Só Um Transeunte -, o qual se quer simples e de bom uso, é administrado por Webston Moura, que é Tecnólogo de Frutos Tropicais, cronista e poeta.

UM INSTANTE

Não se sabe a medida de um instante. Não se convenciona medir tal "coisa" numa escala. Por um entendimento geral e tácito, sabemos ser um momento breve, simples e rápido, nada demasiado ou demorado.

Porém, de um em um, forjam-se as horas, os dias, as semanas e todo o volume de tempo como o sabemos. Todavia, nem sempre podemos nos dizer atentos ao instante presente. Muitas vezes, estamos no passado ou no futuro. Nossos desejos e necessidades nos turvam. E, assim, perdemos os instantes (presentes), lugar aonde estamos agora.



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UM SARUÊ




Noite dessas, não muito tarde, abri a porta que dá para a área de serviço e lá estava um gambá saruê comendo o que restou da ração dos gatos. Já aconteceu isso antes, mas fazia tempo que eu não os via por aqui.

Animal silvestre, se anda pela cidade em busca de comida, isso se deve, ao menos em parte - boa parte! -, à depredação ambiental que ofende e destrói seu habitat. Depredação que o ser humano pratica.

Ninguém, entretanto, se assuste, caso venha a dar de cara com um saruê. Trata-se de um bicho arisco, mas manso. Sua reação diante de nós, é mais de medo mesmo, ele teme humanos. Todavia, mal não lhe devemos fazer.



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CIDADE SUJA

Atualmente, onde moro, nesta cidade um tanto abandonada, as ruas estão sujas. Mato, lixo, lama, enfim, descuido. Menos por conta das pessoas, mais porque o atual prefeito e seu secretário de obras não ligam mesmo.

Penso, pois, nos motivos. E não consigo imaginar porque alguém, sendo prefeito, consegue ignorar a sujeira das ruas, ainda mais quando as pessoas denunciam, postam vídeos nas redes sociais, enfim, se mobilizam quanto podem para tentar mudar a situação.

Que fazer?

Esperar.

Ano que vem, ano de campanha eleitoral, tudo isso virá como revolta. E os que agora mandam, há de perder as eleições.



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segunda-feira, 12 de junho de 2023

MONICA IOZZI CANTANDO MÚSICA DE BELCHIOR




Foi em 12 de julho de 2017, no programa Conversa com Bial, da Rede Globo. O vídeo aqui é uma reprodução do que ela postou em seu perfil no Instagram.


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sábado, 10 de junho de 2023

Aluá


Meio do ano, junho, mês de significado, especialmente para o Nordeste Brasileiro. Diz-se tempo de festas, as juninas, "Viva São João!". Alegria. E, também, incômodos alguns, como o barulho de fogos.

Nos meus 12 anos, cursando a 5 ª Série, participei de uma quadrilha. Meninos, meninas, todos meio tímidos, mas alegres.

Ensaiamos um tempão, e, enfim, chegou o dia da apresentação. Fizemos bonito! Foi divertido.

Porém, para além da dança, havia as comidas. Bolo de milho, pé-de-moleque, um monte de coisas boas. E uma bebida: aluá. Foi a primeira vez que me senti embriagado. Ao terminar tudo, fui pra casa debaixo de um sol forte, mas, conforme o meu estado, muito agradável. O aluá é gostoso!

Viva o aluá!


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Ausência


Ausência. Procurar e não encontrar, exceto as marcas daquilo que "deveria estar" em determinado lugar, mas já não se encontra.

Ausência dada/sinalizada por uma cadeira, por exemplo. Aonde está quem nela se sentava?

Vivemos cercados destas faltas, lacunas, vazios que, muito ou pouco, nos doem.

Em particular, sinto falta da cidade que outrora foi e que agora já não mais é. Não que tudo da cidade de agora me desagrade, mas, verdade, seja dita: a agonia é o que, hoje, marca a paisagem. Agonia da pressa, do desencontro, da falta de tempo, do barulho, dos beberrões, enfim, é isso. Como diz a música, "Eu me sinto um estrangeiro / Passageiro de algum trem / Que não passa por aqui / Que não passa de ilusão" (Engenheiros do Hawai).

Ausência.

Mas, sou só um transeunte, "nuvem passageira", como você, leitor ou leitora!

Sigamos!




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segunda-feira, 13 de março de 2023

UM AMBIENTE BROTHER LOUIE



Ouvindo "Brother Louie", da dupla alemã Modern Talking, imagino algum lugar em que um garota de videoclip aparece e some, fazendo um jogo de sedução, um brinquedo de se viver, sem maiores afetações. Já fomos assim, culturalmente falando. Já fomos esses brinquedos e essas brincadeiras onde não necessitávamos de tanta "seriedade" para defender esta ou aquela ideia. Brother Louie, agora sem aspas, é uma canção por demais simples, pop, do tipo que se escuta por aí, na rua, ou descansando no quarto, tomando banho....

E é disso que sinto falta. Digo: de um mundo menos complicado e menos competitivo, onde não tenha que fazer tanta "ginástica" nas relações interpessoais.

Ok, Brother Louie?



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Untitled

Untitled, sem título, sem nome. É como, às vezes, vejo "nomeadas" certas pinturas, em verdade, muitas. De certo modo, incomoda-me não terem nomes, mesmo que vagos. É como se, não havendo nomeação, houvesse silêncio, silêncio como falta, lacuna, algo suspenso, algo que se vai saber, mas não se sabe. Talvez tudo isto porque gosto de palavras e designações.

Aqui, contudo, lembro-me de um texto que dizia que as coisas, em si, não têm nomes. Nós, humanos, é que, por necessidade, damos-lhes nomes e classificações. E nos enganamos ao achar que os nomes são mais importantes que as coisas.


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sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

COPA DO QATAR


Vi alguns jogos da Copa do Qatar. E, inevitavelmente, empolguei-me. O futebol é assim. O que não gosto, nessas ocasiões, é de certa torcida, a qual, durante e após os jogos da seleção brasileira, solta fogos, faz muito barulho, carreatas e tal. Não considero alegria, mas perturbação mesmo.

A nossa seleção está fora. Falhas que terão que ser corrigidas. E domingo tem a final entre Argentina e França. Nenhuma das duas é minha preferência, mas, se tiver que escolher, fico com a Argentina (deixemos na América do Sul mais uma taça).

Em especial, eventos como uma Copa nos alimentam com o sentido de mundo unido, apesar de ser uma competição. E eu acho isso bom. Ademais, passamos um mês vendo outro país, curiosidades, história, gentes, enfim, nos enriquecemos. E a Copa do Qatar foi bonita, bem estruturada. Valeu!

Como brasileiro, resta-me dizer ATÉ 2026! Com a esperança de termos por cá uma seleção melhor.


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O EXCESSO DE FALA NA MÍDIA



Há muita fala na mídia, seja a TV ou o Rádio. Não cito a internet, por considerá-la um caso à parte. Antes, no passado, se ligávamos a TV, o que costumávamos ver, é o que daríamos como fantasia, uma ficção ou algo parecido. E os "certinhos" chamavam de "alienação". Mas era melhor que hoje.

Hoje em dia, ligamos a TV e o que vemos? Uma roda de pessoas conversando, opinando, fala daqui, fala dali, o reino encantado das opiniões. Consensuais, claro, como se as pessoas participantes tivessem recebido um script.

Mesmo a ficção, às vezes, seja uma novela, por exemplo, esbarra no "tesão de mostrar a realidade como ela é", ou seja, lembrar ao telespectador que ele vive numa miséria infinita. Não à toa a ênfase excessiva em personagens de péssimo caráter. Aquela história do bem contra o mal, esqueça. O negócio de agora é um masoquismo chamado "distopia". Quanto mais sofrimento, melhor. Para quem?

Não sendo isso, lá se vem a imprensa com seus zilhões de notícias ruins, as igrejas pregando e por aí vai.

A TV, como o Rádio, poderia ter menos fala e mais cultura, conhecimento mesmo. Seria melhor.


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