Nenhum de nós humanos faz exatamente o que um peixe faz. Ser quem somos nos isola em nós mesmos. Nesse sentido, só podemos expressar o que nosso ser tem, suas próprias possibilidades.
Olho um peixe nadando e, ainda que fosse eu um grande nadador humano, jamais faria aquilo igual a um peixe. Então, para mim, um peixe não é só uma peixe, mas toda uma realidade que está encerrada numa forma de vida a qual tenho que respeitar como a um milagre.
O peixe é o outro. O outro é tudo o que não sou. Inclusive o ar, o fogo, uma cadeira, etc. A xícara que pego em minhas mãos é o outro, apesar de ser um objeto inanimado.
Olho um peixe nadando e digo a mim mesmo: isso é mágico!
|Canal do Vídeo: Bichos TV (https://www.youtube.com/watch?v=iXCJr4MLAUs)
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Pequeno, mas possível. E suficiente. Mínimo, humilde, adequado. Este bloguinho de nome curioso - Só Um Transeunte -, o qual se quer simples e de bom uso, é administrado por Webston Moura, que é Tecnólogo de Frutos Tropicais, cronista e poeta.