Pequeno, mas possível. E suficiente. Mínimo, humilde, adequado. Este bloguinho de nome curioso - Só Um Transeunte -, o qual se quer simples e de bom uso, é administrado por Webston Moura, que é Tecnólogo de Frutos Tropicais, cronista e poeta.
O que é um arroio? É um canal que liga cursos d'água, seja natural ou artificial. Noutras, um regato, como dizem.
Aonde cresci não se usava esta palavra. Arroio. Dizia-se córrego, riacho ou coisa parecida.
Penso nas palavras que não nos são íntimas, embora conhecidas. É como se as víssemos pela janela, lá fora. Não estão em nós, em nossa boca. São alienígenas. Não dormem conosco. Nem as usamos para afetar os outros. Existem, mas estão por aí, viajando na vida de outras pessoas.
Digo palavras estranhas no sentido de estrangeiras, não-íntimas, inusuais.
Pequeno, mas possível. E suficiente. Mínimo, humilde, adequado. Este bloguinho de nome curioso - Só Um Transeunte -, o qual se quer simples e de bom uso, é administrado por Webston Moura, que é Tecnólogo de Frutos Tropicais, cronista e poeta.
Não me meto a dar certeza de que o mundo terá um fim ou não. Quem sou eu? Isto penso, em relação ao que, comumente, encontro no Youtube: vídeos sobre o FIM DO MUNDO. Em verdade, conversas em podcasts até animados.
Creio que o fato de o mundo estar em tantas crises, com a maioria das pessoas vivendo de modo assombrado, é o que leva tanta gente a se interessar - e a querer acreditar - no fim do mundo. E, claro, há as profecias, as crenças coletivas.
Observo em silêncio. E, se muito faço, é manter-me calmo diante da agonia geral. Não por insensibilidade, mas porque não desejo criar para mim um inferno pessoal, alimentando a expectativa de que, nalgum momento, seremos todos tragados numa grande destruição.
Caso ocorra, algum dia, o fim do mundo, dado que o que tem começo tem fim, espero estar distante de tal espetáculo. Nos filmes, vá lá! Na vida real, não dá! Não mesmo.
Pequeno, mas possível. E suficiente. Mínimo, humilde, adequado. Este bloguinho de nome curioso - Só Um Transeunte -, o qual se quer simples e de bom uso, é administrado por Webston Moura, que é Tecnólogo de Frutos Tropicais, cronista e poeta.
Hoje, dia 1º de janeiro de 2024, marca os 40 anos da criação da Internet.
É curioso saber que eu estava naquele dia, em 1983, quando isso aconteceu. O mundo era outro, mas ali estava sendo gerada uma revolução. É curioso saber que a realidade tem, a cada momento, umas tantas "coisas secretas" que só depois se tornarão conhecidas por todos. É curioso saber que fazemos parte disso, ainda que não saibamos quando tudo se opera.
É curioso saber que não conhecemos mais que a realidade possível, este recorte que fazemos e que chamamos de... realidade.
Pequeno, mas possível. E suficiente. Mínimo, humilde, adequado. Este bloguinho de nome curioso - Só Um Transeunte -, o qual se quer simples e de bom uso, é administrado por Webston Moura, que é Tecnólogo de Frutos Tropicais, cronista e poeta.
Nenhum de nós humanos faz exatamente o que um peixe faz. Ser quem somos nos isola em nós mesmos. Nesse sentido, só podemos expressar o que nosso ser tem, suas próprias possibilidades.
Olho um peixe nadando e, ainda que fosse eu um grande nadador humano, jamais faria aquilo igual a um peixe. Então, para mim, um peixe não é só uma peixe, mas toda uma realidade que está encerrada numa forma de vida a qual tenho que respeitar como a um milagre.
O peixe é o outro. O outro é tudo o que não sou. Inclusive o ar, o fogo, uma cadeira, etc. A xícara que pego em minhas mãos é o outro, apesar de ser um objeto inanimado.
Olho um peixe nadando e digo a mim mesmo: isso é mágico!
Pequeno, mas possível. E suficiente. Mínimo, humilde, adequado. Este bloguinho de nome curioso - Só Um Transeunte -, o qual se quer simples e de bom uso, é administrado por Webston Moura, que é Tecnólogo de Frutos Tropicais, cronista e poeta.
Geralmente, não usamos certas palavras. "Púrpura", por exemplo. Nós a conhecemos, mas não a tornamos de uso comum.
Diz-se que a cor púrpura é um vermelho escuro tirado para roxo, como se vê na imagem. E, certas vezes, a depender do observador, ainda se dirá que é vinho, violeta, etc. Ainda há quem prefira dizer "magenta", que é outra forma de lhe nomear.
Púrpura ou magenta (roxo?), cor e coisa, parecem-me muito atraentes. Gosto da palavra. E gosto de vê-la. Ver - no sentido de olhar - é apreciar, como se degustássemos algo, saboreando com prazer.
Pequeno, mas possível. E suficiente. Mínimo, humilde, adequado. Este bloguinho de nome curioso - Só Um Transeunte -, o qual se quer simples e de bom uso, é administrado por Webston Moura, que é Tecnólogo de Frutos Tropicais, cronista e poeta.
Num dicionário online, descubro algum significado, mas no verbete paciência, o qual está associado a sossego. Lá, está dito que sossego vem do latim sessicare que significa "sentar-se, acomodar-se", ou seja, sair do movimento, parar.
Ah, já sabemos disso! Sim, mas não basta. Essencial seríamos ter sossego como meta, como vivência diária. Por exemplo: falar menos, evitar aborrecer aos outros, dar um tempo na bagunça das redes sociais, entre outros.
Haveria uma educação para o sossego tanto quanto para algo como paciência? Imagino que deveria haver, geral, para todo mundo. Nós, pessoas, necessitamos. Até quem acha que não, também necessita.
Pequeno, mas possível. E suficiente. Mínimo, humilde, adequado. Este bloguinho de nome curioso - Só Um Transeunte -, o qual se quer simples e de bom uso, é administrado por Webston Moura, que é Tecnólogo de Frutos Tropicais, cronista e poeta.
Maxixe é também uma dança que havia no Brasil, em tempos passados. Aqui, para meu interesse, falo da hortaliça de origem africana que, vez ou outra, especialmente na infância, eu comia. Fosse com carne ou feijão, era gostoso sentir aquela coisa estranha, digamos assim, desmanchando-se na minha boca. Muito cozido, não serve, obviamente. E, claro, como comida típica de certa culinária, o que é dizer de certa gente, de certa cultura, marca.
Hoje, com se pode verificar fazendo-se uma pesquisa no Google, há muita informação sobre esta cucurbitácea, a qual goza de prestígio em receitas e comentários.
Pequeno, mas possível. E suficiente. Mínimo, humilde, adequado. Este bloguinho de nome curioso - Só Um Transeunte -, o qual se quer simples e de bom uso, é administrado por Webston Moura, que é Tecnólogo de Frutos Tropicais, cronista e poeta.
As duas últimas edições do Globo Repórter merecem ser vistas por todo brasileiro interessado na cultura do país. Trata-se de uma expedição pelo sertão das Minas Gerais que percorreu os caminhos antes percorridos pelo literato mineiro João Guimarães Rosa (1908-1967). Muita natureza, gentes, histórias, belezas as mais variadas. Um trabalho primoroso!
A plataforma Globoplay disponibiliza gratuitamente:
1ª Parte (15/09/2023): Globo Repórter - Os Caminhos do 'Grande Sertão: Veredas':
Pequeno, mas possível. E suficiente. Mínimo, humilde, adequado. Este bloguinho de nome curioso - Só Um Transeunte -, o qual se quer simples e de bom uso, é administrado por Webston Moura, que é Tecnólogo de Frutos Tropicais, cronista e poeta.
Ontem à noite, liguei a TV no "Altas Horas", da Rede Globo, um programa que nem aprecio tanto. Nas atrações, expoentes da chamada Jovem Guarda, como Wanderley Cardoso, Eduardo Araújo, Golden Boys e Martinha. E aí vieram músicas de quando eu era criança, embora isso já fosse de um tempo para além do auge da Jovem Guarda.
Wanderley Cardoso, com uma voz ainda potente, apesar da idade, interpretou "O Bom Rapaz", uma canção simples que eu ouvia, involuntariamente, no rádio que minha mãe sempre mantinha por perto, ali pela cozinha, enquanto cumpria as tarefas. Ingenuidade, simplicidade, pureza, uma canção de um tempo em que a juventude era outra, em que o mundo como um todo era outro, um outro tempo.
Vez ou outra, reencontro a mim mesmo, pelas lembranças. A criança que fui, as tardes, o rádio ligado, imagens que, agora, já não formam tanto um todo orgânico, mas cuja essência permanece. Emoção.
Pequeno, mas possível. E suficiente. Mínimo, humilde, adequado. Este bloguinho de nome curioso - Só Um Transeunte -, o qual se quer simples e de bom uso, é administrado por Webston Moura, que é Tecnólogo de Frutos Tropicais, cronista e poeta.
Todos nós, por sermos únicos, somos, de certo modo, estrangeiros. A singularidade de uma pessoa a "isola" das outras, digamos assim. E há ainda as que, como eu, passaram a vida sentindo certo deslocamento em relação às demais, aos costumes, aos valores, às formas de relacionamento.
Na adolescência e na juventude, tudo isso é mais intenso, mais angustiante. Depois, a gente relaxa. Todavia, se somos os tipos próprios dessa forma de ser, isso não desaparece. E somos muitos. Também digo que isso, se não se torna um problema sério, não é uma "doença". É só a singularidade mesmo do indivíduo.
Gosto de música, mas não gosto de festa, por exemplo. É um dos "sintomas". Da mesma forma, digo que nunca fui afeito a determinados "comportamentos padrões", como ser mulherengo apenas por ser homem (num mundo machista) e ter que cumprir tal papel.
Um modo de ver que aclama e oriente e nos lembrarmos que somos muitos, todos estrangeiros, carregando o desafio e a "vaidade" de uma diferença que nos faz algo mais, ao menos para nós mesmos.
Pequeno, mas possível. E suficiente. Mínimo, humilde, adequado. Este bloguinho de nome curioso - Só Um Transeunte -, o qual se quer simples e de bom uso, é administrado por Webston Moura, que é Tecnólogo de Frutos Tropicais, cronista e poeta.