quarta-feira, 14 de junho de 2023

UM SARUÊ




Noite dessas, não muito tarde, abri a porta que dá para a área de serviço e lá estava um gambá saruê comendo o que restou da ração dos gatos. Já aconteceu isso antes, mas fazia tempo que eu não os via por aqui.

Animal silvestre, se anda pela cidade em busca de comida, isso se deve, ao menos em parte - boa parte! -, à depredação ambiental que ofende e destrói seu habitat. Depredação que o ser humano pratica.

Ninguém, entretanto, se assuste, caso venha a dar de cara com um saruê. Trata-se de um bicho arisco, mas manso. Sua reação diante de nós, é mais de medo mesmo, ele teme humanos. Todavia, mal não lhe devemos fazer.



Pequeno, mas possível. E suficiente. Mínimo, humilde, adequado. Este bloguinho de nome curioso -
Só Um Transeunte -, o qual se quer simples e de bom uso, é administrado por Webston Moura, que é Tecnólogo de Frutos Tropicais, cronista e poeta.

CIDADE SUJA

Atualmente, onde moro, nesta cidade um tanto abandonada, as ruas estão sujas. Mato, lixo, lama, enfim, descuido. Menos por conta das pessoas, mais porque o atual prefeito e seu secretário de obras não ligam mesmo.

Penso, pois, nos motivos. E não consigo imaginar porque alguém, sendo prefeito, consegue ignorar a sujeira das ruas, ainda mais quando as pessoas denunciam, postam vídeos nas redes sociais, enfim, se mobilizam quanto podem para tentar mudar a situação.

Que fazer?

Esperar.

Ano que vem, ano de campanha eleitoral, tudo isso virá como revolta. E os que agora mandam, há de perder as eleições.



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segunda-feira, 12 de junho de 2023

MONICA IOZZI CANTANDO MÚSICA DE BELCHIOR




Foi em 12 de julho de 2017, no programa Conversa com Bial, da Rede Globo. O vídeo aqui é uma reprodução do que ela postou em seu perfil no Instagram.


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sábado, 10 de junho de 2023

Aluá


Meio do ano, junho, mês de significado, especialmente para o Nordeste Brasileiro. Diz-se tempo de festas, as juninas, "Viva São João!". Alegria. E, também, incômodos alguns, como o barulho de fogos.

Nos meus 12 anos, cursando a 5 ª Série, participei de uma quadrilha. Meninos, meninas, todos meio tímidos, mas alegres.

Ensaiamos um tempão, e, enfim, chegou o dia da apresentação. Fizemos bonito! Foi divertido.

Porém, para além da dança, havia as comidas. Bolo de milho, pé-de-moleque, um monte de coisas boas. E uma bebida: aluá. Foi a primeira vez que me senti embriagado. Ao terminar tudo, fui pra casa debaixo de um sol forte, mas, conforme o meu estado, muito agradável. O aluá é gostoso!

Viva o aluá!


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Ausência


Ausência. Procurar e não encontrar, exceto as marcas daquilo que "deveria estar" em determinado lugar, mas já não se encontra.

Ausência dada/sinalizada por uma cadeira, por exemplo. Aonde está quem nela se sentava?

Vivemos cercados destas faltas, lacunas, vazios que, muito ou pouco, nos doem.

Em particular, sinto falta da cidade que outrora foi e que agora já não mais é. Não que tudo da cidade de agora me desagrade, mas, verdade, seja dita: a agonia é o que, hoje, marca a paisagem. Agonia da pressa, do desencontro, da falta de tempo, do barulho, dos beberrões, enfim, é isso. Como diz a música, "Eu me sinto um estrangeiro / Passageiro de algum trem / Que não passa por aqui / Que não passa de ilusão" (Engenheiros do Hawai).

Ausência.

Mas, sou só um transeunte, "nuvem passageira", como você, leitor ou leitora!

Sigamos!




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sexta-feira, 5 de maio de 2023

Harold Lloyd - Gênio do Cinema Mudo




Além de comediante, Lloyd foi ator, diretor, produtor e roteirista. Nasceu aos 20 de abril de 1893 e faleceu aos 8 de março de 1971. Natural de Nebraska, USA.

Importante que se diga: não se trata de uma cópia de Charles Chaplin, mas um comediante/ator de envergadura, muito criativo em seu personagem franzino e atrapalhado, como se vê no vídeo.

Muito engraçada e interessante a maneira como ele se "enrola" com os objetos, o meio, enfim, a maneira como usa o universo próximo como parceiro.

O vídeo está postado no canal do Sr. Don McHoul: https://www.youtube.com/watch?v=zqzWurPE01Y


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segunda-feira, 1 de maio de 2023

TV Pra Quê?






Pouca coisa se vê na TV que realmente tenha valor cultural significativo. Assim penso. Todavia imagino se esse poderoso artefato pudesse ser realmente utilizado para objetivo melhor. Seria mais atraente e mais útil. Seria, sim, neste caso, um grande serviço prestado ao povo, afinal, a TV tem o poder de atingir milhões de pessoas, simultaneamente. Mas, a depender de quem hoje faz a TV, o que temos é isso aí: muito dinheiro consumido em programação perfeitamente dispensável.


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segunda-feira, 13 de março de 2023

UM AMBIENTE BROTHER LOUIE



Ouvindo "Brother Louie", da dupla alemã Modern Talking, imagino algum lugar em que um garota de videoclip aparece e some, fazendo um jogo de sedução, um brinquedo de se viver, sem maiores afetações. Já fomos assim, culturalmente falando. Já fomos esses brinquedos e essas brincadeiras onde não necessitávamos de tanta "seriedade" para defender esta ou aquela ideia. Brother Louie, agora sem aspas, é uma canção por demais simples, pop, do tipo que se escuta por aí, na rua, ou descansando no quarto, tomando banho....

E é disso que sinto falta. Digo: de um mundo menos complicado e menos competitivo, onde não tenha que fazer tanta "ginástica" nas relações interpessoais.

Ok, Brother Louie?



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Untitled

Untitled, sem título, sem nome. É como, às vezes, vejo "nomeadas" certas pinturas, em verdade, muitas. De certo modo, incomoda-me não terem nomes, mesmo que vagos. É como se, não havendo nomeação, houvesse silêncio, silêncio como falta, lacuna, algo suspenso, algo que se vai saber, mas não se sabe. Talvez tudo isto porque gosto de palavras e designações.

Aqui, contudo, lembro-me de um texto que dizia que as coisas, em si, não têm nomes. Nós, humanos, é que, por necessidade, damos-lhes nomes e classificações. E nos enganamos ao achar que os nomes são mais importantes que as coisas.


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Olhando Estrelas




Aglomerado estelar Trumpler 14



Em silêncio, as estrelas brilham. Apenas sua luz, geralmente azul, nos toca. Longe estão, muito longe, umas mais, outras menos. Em céu distante da cidade, vê-se com mais clareza sua força. Misteriosas, mostram seu azul, mas ocultam suas trajetórias, suas vidas. Depois, ao crescermos, descobrimos que a ciência as estuda. Uma ciência em particular:  a astronomia, uma ciência para poucos.

Lembro-me de quando era criança e, nalgum momento, alguém me apontou algo no céu e me deu explicação rasa (informal, pessoal), mas mágica. Agora, a partir daquele momento, havia estrelas, esses entes que eu compararia com a lua, outra forma de astro, e saberia serem mistérios do céu, oriundos das profundezas do espaço sideral, coisa de filme de ficção científica.