terça-feira, 29 de outubro de 2024

Como Nos Vemos e Como Vemos A Vida



Herbstlandschaft (1906) Cuno Amiet


A vida não é o que queríamos, dizemos. Mas, por certo, deveríamos dizer que a vida é o que é, nós é que não somos como deveríamos ser. E, assim, construímos comportamentos e relações que agridem ao meio e nos agridem.

Talvez, pelo fato de sermos constantemente impedidos e frustrados, criamos arte, que é uma forma de retirar o impedimento, ao menos simbolicamente. Uma música, um filme ou uma pintura como esta que ilustra esse post, cujo título é algo como paisagem de outono, a arte nos redireciona da mágoa e da dor para o olhar levantado, horizonte à frente.

Voltando à vida, o que dela consideramos, podemos vê-la como uma escola. E nela nós somos aprendizes que ora avançam, oram se debatem com algum obstáculo mais poderoso. De todo modo, se crermos num sentido evolutivo, estamos seguindo e aprendendo. Busco na Teosofia minha instrução. E tenho aprendido.

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Pequeno, mas possível. E suficiente. Mínimo, humilde, adequado. Este bloguinho de nome curioso -
Só Um Transeunte -, o qual se quer simples e de bom uso, é administrado por Webston Moura, que é Tecnólogo de Frutos Tropicais, cronista e poeta.

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