No interior, no sertão, como se diz, desse nordeste em que vivo, lá aonde a civilização não pôs os pés com tudo o que tem de incremento, há aquela vegetação escassa sob o sol mais inclemente, com tudo que informa ser este um lugar próprio e, como possa, bonito.
Há, nisso, o silêncio. E, desde criança, quando pude viver alguma situação nesse ambiente, que é diferente da cidade, observei o "vazio" e a paz que aquilo proporciona. O silêncio, o som do vento, uma poeira que se levanta, uma alma-de-gato que, de repente, voa, um bicho rasteiro que se esgueira, se mostra e depois volta a se ocultar, uma estrada vazia que, adiante, se curva dentro da claridade.
Não é triste. É apenas o que é: o sertão e seu silêncio.
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Pequeno, mas possível. E suficiente. Mínimo, humilde, adequado. Este bloguinho de nome curioso - Só Um Transeunte -, o qual se quer simples e de bom uso, é administrado por Webston Moura, que é Tecnólogo de Frutos Tropicais, cronista e poeta.
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